Vai, pequena
ciranda de roda.
Canção de ninar o tempo.
Olhos atentos à borboleta
que invade sua mão,
sentada ali, na beira do lago.
Rodopios e bater de asas
Voe agora.
Não tenho coração
de pião que gira
e cai.
Vai, pequena
pensa no que não pode mudar.
E chora
na palma do campo.
Reza a proteção da natureza
Sente o cheiro do outono
Folhinhas pulando corda
no ar.
Setembro de 2015
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