passaria dentro de um carro qualquer, roendo as unhas no mormaço da tarde. cortaria os cabelos e encheria o piso com o algodão preto na queda. numa bicicleta feliz, passaria de mãos dadas com a filha, sorrindo e olhando as vitrines. atravessando os olhos num mormaço em algodão, sentaria. ouviria o barulho da máquina que corta os cabelos negros. de dentro da vitrine roeria as unhas de mãos dadas com a tarde. abraçaria a queda numa bicicleta enquanto o algodão preto ouviria o barulho do piso. quebraria a vitrine, enchendo os olhos de mormaço. um mormaço que atravessa a rua e chega onde não está.





Passar distraidamente pelas coisas. Sem me dar por elas. Não ser atravessada por elas. Não sentir por elas. Não sê-las. Ser eu mesma, e só.

embora

então , quando eu tiver ido, ficarão as flores para você cuidar não saberá qual foi a última vez em que as reguei o tempo de cada uma seu br...