toco um dedo do teu pé
tua raiz
embaixo da chuva que
cai, somos duas
somos iguais.
dá-me um pouco da tua força,
árvore em silêncio,
resignada ao toque do vento.
— preciso saber o que traz tua calma...
a água que escorre em teu
corpo e umedece teus pés
é fonte também do meu desespero.
— não posso te ouvir,
saber o que sentes enquanto
estou aqui ao teu lado
te olhando
esperando uma resposta
na folha que cai.
talvez eu saiba mesmo
que tentar abraçar o tempo
é ato impossível
como escutar teus galhos.
— eu volto amanhã.
02/10/15
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