no dia em que o chão caiu das minhas mãos
eu não soube como andar
eu te amo
porque os caminhões nos atropelam
e ainda saímos vivos
sempre estou lá para tirá-lo
das ferragens e chorar de perto
as dores que elas lhe causam
porque eu sonhei com caminhões
que vinham com tudo para cima de nós
e me assusta o fato de eu ter gritado
eu te amo, eu te amo é tão estranho
como acordar chorando por tê-lo visto
sorrindo depois da queda
eu te amo é tão estranho quanto
esperar a dor passar
você entre as ferragens
uma infestação de formigas nas folhas
em que você escreve
estamos presos entre ferragens
e levantar caminhões para dizer
eu te amo é tão estranho
*
e ainda saímos vivos
sempre estou lá para tirá-lo
das ferragens e chorar de perto
as dores que elas lhe causam
porque eu sonhei com caminhões
que vinham com tudo para cima de nós
e me assusta o fato de eu ter gritado
eu te amo, eu te amo é tão estranho
como acordar chorando por tê-lo visto
sorrindo depois da queda
eu te amo é tão estranho quanto
esperar a dor passar
você entre as ferragens
uma infestação de formigas nas folhas
em que você escreve
estamos presos entre ferragens
e levantar caminhões para dizer
eu te amo é tão estranho
*
Assinar:
Postagens (Atom)
embora
então , quando eu tiver ido, ficarão as flores para você cuidar não saberá qual foi a última vez em que as reguei o tempo de cada uma seu br...
-
Quanto desejo de chuvas E de rebrotos E de renovos E de ombros nus E de amoras Sobre as raízes descobertas! Manoel de Barro...
-
quando uma lágrima espessa brota destes lábios é porque dentro deles tua língua há de ter navegado tão calma e profundamente que de não...
-
diariamente leio sobre poetas críticos teóricos do meu tempo e de outros em busca de respostas mais que isso em busca de perguntas que ...