vivi com a sombra de meu pai nos olhos
quando me deitava para dormir, era nele que pensava
nas palavras que nunca ouviu, no abraço que não deu
chorava nas tardes por imaginar a notícia de sua morte
enterrei-o muito antes do tempo
mas as dores já estavam em mim enterradas
com tanta angústia e desespero
que me doíam o peito desde pequeno tão cansado
quando me deitava para dormir, era nele que pensava
nas palavras que nunca ouviu, no abraço que não deu
chorava nas tardes por imaginar a notícia de sua morte
enterrei-o muito antes do tempo
mas as dores já estavam em mim enterradas
com tanta angústia e desespero
que me doíam o peito desde pequeno tão cansado
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Adorei o seu blog. Não tem como te seguir? Eu tenho um blog sobre o Manoel de Barros...
ResponderExcluirOi, Sol! Que honra ser lida por uma leitora de Manoel! Tem como me seguir, sim. Basta você ir na sua lista de leituras e inserir o link do meu blog. Já estou seguindo o seu.
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