meu túmulo
é o fundo do mar.
de olhos fechados
e lodo no corpo
posso olhar de dentro
a petrificação de mim.
meus braços cruzados
recuados à pegajosa
carne de pedra e
pretura
não se movem
seguram a pequena bolsa:
perene companhia
no azul pro-
fundo
ainda assim um sorriso:
retalhos ventando
na memória embebida
de encantamento.... e
tanto foi que a
ampulheta parou.
de sua areia me fiz
tão certa
e firme
que nunca mais saio daqui.
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